O esquema proposto, localizado a poucos passos da Estação Liverpool Street, em Londres, propõe a revitalização da fachada, levando em consideração a memória do pré-existente e ao mesmo tempo limpando a fachada com elementos desnecessários, adicionados posteriormente.

A paleta de materiais foi cuidadosamente composta com pintura externa em preto carbono, incluindo esquadrias de latão patinadas, revestimentos internos de madeira carbonizada e intradorsos de concreto expostos. Internamente, novas áreas de usufruto e contemplação foram projetadas para tornar os espaços acolhedores, não apenas de passagem, mas para habitar.

Usuários dos arredores e do próprio edifício se beneficiam com novos espaços, como o novo varejo, espaços de recepção, café e restaurante ao nível do térreo e um estacionamento para bicicletas no subsolo, acessível do térreo com instalações para vestiários. Um particular detalhe às novas esquadrias é a permeabilidade que elas trazem para os ambientes internos, que acabam por fazer parte do movimento e quotidiano das pessoas que passam por ali.